É estamos chegando ao fim de mais uma Copa do Mundo. Sempre com a sensação de quero mais, e na verdade queríamos muito mais mesmo. O Brasil não levou o troféu, caiu diante da Holanda, numa partida que mostrou a impaciência e recursos dos jogadores e do ex-técnico da seleção brasileira. A dita união do grupo só apareceu na hora dos protestos contra o arbitro do jogo, os espectáculos e a técnica do futebol pentacampeão do mundo ficaram mesmo por aqui. A Copa da África do Sul se mostrou emocionante na arquibancada, mostrou que o país teve um grande momento de mostrar que apresenta muitas dificuldades e que o evento plantou uma semente de mudança e que eles têm muito trabalho pela frente.
Com algumas surpresas como a Eslováquia de Hamsik e Vittek, Gana, Paraguai. Mas uma grata surpresa é volta do Uruguai, bicampeão mundial, aos quatro melhores da copa. Algumas decepções também como a França e a Itália que voltaram na primeira fase para casa. Inglaterra de Rooney, Gerrard e Lampard, mostraram um grave problema inglês. Ter um dos melhores campeonatos nacionais do mundo, mas uma seleção sem o mesmo brilhantismo.
Tivemos também a ascensão dos jovens alemãs Muller e Ozil e a afirmação de Miroslav Klose, como um dos maiores artilheiros dos mundiais com 14 gols, podendo ainda ser ou não o maior artilheiro ao lado de Ronaldo com 15.
Mas a maior surpresa ficou para a final, Holanda e Espanha no próximo domingo farão uma decisão inédita e umas das duas ganharão pela primeira vez o troféu. E como sempre antes das finais saí o prêmio de melhor da copa, pra mim fica entre David Villa, Diego Forlán e Sneijder.
